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  • Foto do escritorBruno Akio R. Matsumura

Lesão do Peitoral Maior

Ruptura do Peitoral maior

 
Anatomia do Peitoral Maior
Anatomia do Peitoral Maior

O músculo peitoral maior, ou simplesmente peitoral, possui 2 partes: A cabeça clavicular que, como o nome ja diz, se origina na clavícula e a esternal, maior e mais forte, que nasce no esterno, osso central do tórax, e ambas as partes se prendem ao úmero, osso do braço. As principais funções do peitoral são adução (trazer para junto do corpo) e rotação interna do braço, além de auxiliar na elevação frontal.


Embora seja uma lesão relativamente rara, é importante por acometer em geral homens jovens, ativos e com alta demanda, causando uma perda funcional importante além de deformidade característica na região do músculo.


Como acontece a lesão do peitoral maior?


Sabe-se, que assim como na lesão do bíceps distal, a ruptura do peitoral maior acontece devido a tensão excessiva juntamente com uma contração excêntrica (movimento típico da descida do supino ou bench press). No momento da lesão pode acontecer uma sensação de rasgar ou mesmo um estalo seguida de dor local. Pode-se formar no local uma equimose (roxo) e uma deformidade com a perda do contorno na região do braço e axila.


Como é feito o diagnóstico da ruptura do peitoral maior?


O diagnóstico se dá através da história clínica compatível, exame físico direcionado que demonstra a ausência do peitoral na região do braço e pode ser confirmada por exames de imagem como ultrassonografia e idealmente a ressonância magnética.

Ressonância Magnética do peitoral
Ressonância Magnética do peitoral

Como é o tratamento da ruptura do peitoral maior?


O tratamento é em geral cirúrgico tendo em vista que a lesão acontece em geral em pessoas jovens, ativas e com alta demanda física. O tratamento conservador é reservado, em geral, para indivíduos com baixa demanda, idosos ou pacientes que aceitem o déficit funcional e alteração estética.


Como é a cirurgia para correção da ruptura do peitoral?


A cirurgia se baseia na reinserção do músculo junto ao úmero (osso do braço) através de uma via (corte) próximo a região da axila. Existem diversas técnicas que pode ser utilizadas (pontos através do osso, dispositivos tipo endobutton, âncoras) critério da preferência do cirurgião, e todas cursam com bons resultados pela literatura médica. Após a cirurgia é necessário um período entre 4 a 6 semanas de uso de tipóia e após é iniciada a reabilitação com fisioterapia.

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